Uma postagem do site da TV Alagoana na rede social do facebook, foi censurada na última terça-feira.

O vídeo com comentário do jornalista Carlos Roberts, menciona o caso das jóias que seriam destinadas á ex-primeira dama Michele Bolsonaro e ao episódio dos bens levados pelo ex-presidente Lula quando deixou a presidência e que foram encontrados em um cofre do Banco do Brasil, para posteriormente serem devolvidos á Brasília.
Em poucas horas a postagem estava com mais de 640 mil visualizações, quase 42 mil compartilhamentos, milhares de curtidas e comentários, quando foi censurada com a tarja colocada pelo facebook dizendo: Sem contexto – Verificadores de fatos independentes afirmam que esta informação pode enganar as pessoas”. Embora aparentemente o vídeo não tenha sido removido, as pessoas não conseguem assistí-lo.
Roberts lamenta o ato de censura. Ele considera que a plataforma deveria ter um cuidado maior ao ceder sistematicamente aos objetivos de um grupo organizado e orquestrado, para que as verdades dos fatos não cheguem á grande massa.
E assim possam – mesmo que temporariamente – manipular a opinião pública. “Mas esta gente não entendeu, ainda, que vivemos em outros tempos. Em que a informação já foi democratizada e todos são geradores e fontes de informação. Talvez por isso essa mesma corrente Lulista esteja agora tentando censurar as pessoas que os questionam, sob o pretexto de regulação da imprensa”.
O jornalista lembra também seu período de luta contra a ditadura, ainda na época dos bancos escolares. “Eu lutei contra a ditadura no final dos anos 70 e início dos 80. Corri da polícia no meio da noite depois de participar de passeatas, escrever nos muros – fora milicos – e companheiros de luta foram presos, apanharam e no próximo ato público estavam lá novamente lutando pelos direitos individuais e liberdade de expressão. Jamais pensei que viveríamos este período novamente. E tudo orquestrado por um grupo liderado por uma pessoa com extensa ficha criminal. De roubo do dinheiro público, de saque dos recursos dos nossos brasileiros, famintos por educação, saúde e agora, justiça! “concluiu