O tripulante de um cruzeiro suspeito de dopar e estuprar uma colega de trabalho na viagem de São Paulo para Alagoas, foi proibido de embarcar de volta na última terça-feira (14) depois que o pedido de medida protetiva de urgência feito pela vítima foi protocolado pela Polícia Civil. O homem, de 25 anos, permanece em Maceió e nega o crime.

O suspeito foi detido no momento em que a embarcação atracou no Porto de Maceió. De acordo com a delegada Ana Luiza Nogueira, ele não foi preso porque não caberia mais flagrante, já que o crime teria acontecido há cerca de 10 dias. O homem foi interrogado e autuado pelo crime de estupro de vulnerável.

Durante depoimento, ele negou o crime e disse que a relação foi consensual. O suspeito e a vítima, de 22 anos, são tripulantes, trabalham no cruzeiro e se conheceram no navio.

A mulher contou à Polícia Civil que não lembra de detalhes, mas que narrou o fato aos seus superiores dias após o ocorrido e a polícia foi acionada para agir na próxima parada da embarcação, que aconteceu na capital alagoana.