O governo do Estado cortou o transporte escolar de professores em zonas rurais, que atendiam alunos em localidades distantes. A suspensão no transporte dos professores, deu-se depois que a Polícia Federal descobriu supostas irregularidades no contrato com uma OSCIP com distorções – segundo da PF – que podem chegar até 20 milhões de reais.
Este é mais um prejuízo que a Educação de Alagoas enfrenta diante do descaso do governo estadual após a descoberta da roubalheira na pasta.
Diante da situação, há casos de professores que já estão há mais de uma semana sem condições de ir às escolas, segundo confirmou, nesta semana, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Alagoas (Sinteal). Em busca de solução para a questão, que, conforme a direção do Sinteal regional, Arapiraca tem afetado os trabalhadores e, consequentemente, os alunos da rede, uma comissão de professores esteve nesta semana, na sede da 5ª Gerência Regional de Educação (5ª Gere), em Arapiraca, ocasião em que protocolaram ofício e abaixo-assinado.
Entre as localidades afetadas na região com o corte no transporte, estão Limoeiro de Anadia, Feira Grande e Girau do Ponciano. De acordo com o sindicato, entretanto, o problema atinge todos os municípios do Estado. Na 5ª Gere, como tem sido de praxe, eles informaram que a solicitação dos professores seria encaminhada para a sede da Seduc, em Maceió, pasta administrada pelo secretário e vice-governador Luciano Barbosa (MDB). Na gerência, desde que as irregularidades identificadas pela PF e MPF na Educação estadual vieram à tona, o procedimento é de que toda questão envolvendo transporte escolar é decidida diretamente na secretaria.