Operação cumpre 21 mandados em cidades de Alagoas

Rebecca Loureiro

6 de dezembro de 2022

Uma operação do Ministério Público cumpre nesta terça-feira (6) 21 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital em Maceió, Marechal Deodoro, Flexeiras e Palmeira dos Índios.

Operação que recebeu o nome de ‘Beco Diagonal’ tem como alvo empresas e pessoas físicas que, de forma fraudulenta, movimentaram mais de R$ 44 milhões, praticando crimes de Falsidade Ideológica e Lavagem de Bens dentre outras fraudes.

A pedido do Ministério Público, a 17ª Vara Criminal da Capital bloqueou diversos imóveis, veículos, contas-correntes e outros ativos em nome dos integrantes da Orcrim. Nesta primeira fase estão envolvidas (direta e indiretamente) 11 empresas e 10 pessoas físicas, além de laranjas e testas de ferro.

As medidas judiciais, de acordo com a coordenação do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), focam nas empresas Opções Variadas, com estabelecimentos em Maceió e Palmeira dos Índios; Atacarejo Compre Mais (Liderança Distribuidora de Alimentos) em Maceió; Mandacarú Comercial de Alimentos, em Maceió; Rico Alimentos (sucessora de Mega Frios Comercial de Alimentos) em Maceió; Maxx Distribuidora e Atacarejo, em Flexeiras; Comercial de Alimentos Campo Verde e Delta Distribuidora Alagoana, também na capital alagoana.

Além disso, estão na mira da sonegação fiscal os seus representantes identificados como Bruno Carvalho França e Vagner da Silva (tidos como os chefes), Charline Leandro da Silva, João Marques dos Santos, Romilda Francisco dos Santos, Lidiany Gonçalves dos Santos Vieira, Juarez Teixeira de Albuquerque (que atuam em Maceió e Arapiraca), Mario Alessandro Barbosa (em Maceió e Marechal Deodoro), e mais Aelton Joaquim de Santana (Arapiraca), Iara Maria da Silva (Marechal Deodoro).

Oito dos envolvidos serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas, pedido feito pela 17ª Vara Criminal da Capital.

A ação está sendo integrada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz/AL), pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Secretaria de Segurança Púbica (SSP/AL), pelas polícias Civil e Militar, Secretaria de Ressocialização e Inserção social (Seris) com a Polícia Penal, e também pela Polícia Científica por meio dos trabalhos dos peritos do Instituto de Criminalística (IC), todos de Alagoas.

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