Monitores cobram de Paulo Dantas pagamento de férias

Rebecca Loureiro

31 de janeiro de 2023

Na segunda-feira (30), os monitores que foram demitidos da escola estadual indígena Pajé Miguel Selestino da Silva, na zona rural de Palmeira dos Índios, foram para a porta do Palácio República dos Palmares para protestar e exigir audiência com o governador Paulo Dantas. O trabalho desses profissionais é fundamental para manter, de portas abertas, a escola.

O contrato dos 45 monitores da escola durou até dezembro, ou seja, eles sabiam da demissão. O que eles não sabiam é que o Governo quebraria um acordo firmado em 2004: quando os contratados fossem dispensados, receberiam as férias no mês de janeiro.

Em 2023, o governador Paulo Dantas (MDB), através da Secretaria Estadual de Educação, determinou que as férias não seriam pagas.

Segundo uma das monitoras demitidas, os contratados cobriam a lacuna deixada pela falta de profissionais concursados.

Dados do Sindicato dos Professores Contratados de Alagoas (Sinprocorpal) mostram que 5 mil monitores foram demitidos das 317 unidades de ensino espalhadas pelo Estado e não receberão o salário de janeiro. Entre eles estão professores, vigilantes e merendeiras.

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