Moradores que foram afetados pela mineração da Braskem que causou rachaduras no solo de quatro bairros, participaram de uma audiência pública ontem a noite. Eles ficaram revoltados com o que classificaram como “indecorosa” a proposta da mineradora que durante anos explorou o sub solo e agora resulta em dano moral e financeiro á milhares de pessoas que se sentem lesadas.
A funcionária da Braskem, Elaine Santana, foi quem dirigiu a audiência pública que teve como pauta passar informações sobre a forma com a qual se darão as desocupações, assistência á transporte, mobilidade e até mesmo atenção ao transporte dos animais de estimação. Mas ao que parece estas informações não foram suficientes para acalmar os ânimos de boa parte do público presente á reunião.
Como o caso de uma professora que não conteve a emoção e passou a chorar durante a entrevista em que questionava o acordo unilateral feito entre a empresa e representantes da Justiça. Segundo a professora, os moradores não foram ouvidos. E há como condição irrevogável que primeiro os moradores deixem suas casas e somente depois é que vão discutir os valores das indenizações, de que forma isto será pago e em qual prazo.
Outra audiência pública esta prevista para esta noite, no mesmo local, na Igreja Batista do bairro do Pinheiro.